Marie, uma mulher refinada de meia idade, e seu marido Jean viviam há 25 anos muito felizes, sempre trocando pequenas gentilezas – como fazer o café ou mandar beijinhos enquanto lia algum livro. No verão, partem para uma casa espaçosa e charmosa perto de uma praia, no litoral francês. Ali, eles sempre tiveram momentos muito agradáveis e esperavam que fosse assim nesse verão. No entanto, um dia, enquanto ela relaxava na areia sob o sol da praia, entretida com a leitura de um livro, adormece e ao despertar não encontra Jean que, supostamente, teria ido banhar-se no mar. Desesperada, ela começa a pensar o que teria acontecido a ele. Ela alerta as autoridades sobre o desaparecimento, mas as buscas de nada adiantam. Teria Jean morrido afogado? Cometido suicídio? Ou simplesmente abandonado a esposa? Traumatizada, ela retorna à Paris e continua a levar a vida como se Jean ainda fizesse parte do seu cotidiano. Aos poucos, ela tenta recomeçar sua vida, frequentando jantares na casa dos amigos e tentando retomar sua vida amorosa e sexual, mas a esperança de reencontrar o marido é alimentada ainda por suas inúmeras aparições, apenas no imaginário de Marie, que nos são mostradas como se ele realmente estivesse lá, vigiando tudo o que sua mulher anda fazendo.
Seguido por O tempo que resta (2005, filme)
Direção de François Ozon e Roteiro de Emmanuèle Bernheim e François Ozon, com Charlotte Rampling, Bruno Cremer, Jacques Nolot, Alexandra Stewart, Pierre Vernier, Andrée Tainsy, Maya Gaugler, Damien Abbou, David Portugais, Pierre Soubestre, Agathe Teyssier, Laurence Martin, Jean-François Lapalus, Laurence Mercier e Fabienne Luchetti. Produzido pelos estúdios Euro Space, Fidélité Productions, Haut et Court e arte France Cinéma. IMDB
Indicado ao César de Melhor Filme, Melhor Diretor e Melhor Atriz (Charlotte Rampling).
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